Em 1936 Manoel
Saturnino construiu a primeira casa de alvenaria da cidade e no mesmo ano, o
arraial já contava com nove casas. Já demonstrava a partir daí, que a nossa
cidade estava centrada em desenvolver-se independentemente, tanto que em 1961,o
sentimento do povo de Floresta Azul era pela sua emancipação.
Reuniões no
clube da cidade eram cada vez mais freqüentes. Participavam cerca de 50
pessoas, entre elas:
Temístocles Alves de Matos, administrador do
distrito; Abdias Pedro dos Santos (Didi); Arthur Eliot; Genésio “Coletor”;
Expedito (escrivão da coletoria); o agrimensor João Nunes da Silva (Dão);
Isaias Cardoso; Hilton Borges; Amâncio Macena; Pompílio Silveira; Domingos
Guilherme Santana; Marcelino Guilherme Santana; Cecílio Bruno; José Tibúrcio;
Filadelfo José da Silva; Clodoaldo Berbert de Castro; Salvador Alves Batista;
Osdimário Oliveira da Silva (Dedeu); Gerson Silveira e Souza (Gerson Correia);
Santino Varjão. Por sugestão do Deputado Wandick Badaró, amigo de Dão,
decidiram formar uma comissão pra se dirigir ao presidente da Câmara Estadual,
Vespasiano Dias, levando um abaixo assinado da comunidade em que requeria e
emancipação do distrito.
O município de
Floresta Azul foi emancipado em 23 de abril de 1962, pela sanção da Lei 1.686,
expedida pelo então governador da Bahia Juracy Magalhães e publicada em Diário Oficial no
dia 26 de abril do mesmo ano.
O processo de
municipalização foi à concretização de um sonho antigo do senhor Manoel
Saturnino dos Santos, ou simplesmente, “Seu Duia”.
Com a
construção da estrada que ligaria Ibicaraí-Bahia a Vitória da Conquista -
Bahia, muitos garimpeiros e tropeiros acampavam as margens do Rio Salgado,
fazendo com que “Seu Duia” percebesse a grande empreitada de sua vida; a
construção de uma cidade.
Trechos do livro do Professor Genivaldo Pereira.
Nenhum comentário:
Postar um comentário